Auxílio mensal do INSS para Donas de Casa 2024: Como Receber
As chamadas “donas de casa” trabalham mais do que muita gente, cuidam dos filhos e possuem uma série de responsabilidades. No entanto, muitas vezes ficam sem amparo legal quando precisam de ajuda governamental.
Afinal de contam, muitas não contribuem para o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e, quando precisam de alguma coisa, ficam sem nada.
Então, mesmo que a mulher seja dona de casa, é importante contribuir mensalmente, mesmo que na categoria avulsa, para o instituto.
Assim, não só vai ter direito a uma aposentadoria por tempo de serviço, como também poderá tirar uma licença médica e receber o auxílio enquanto se recupera de algum problema de saúde.
Neste caso, o ideal é que alguém da família, no caso o marido, por exemplo, pague essa contribuição mensal ao INSS no nome da esposa. Com isso, ela vai cuidar da casa e ainda vai ter o direito à aposentadoria no futuro e a todos os direitos para quem é contribuinte do INSS.
Vale lembrar que, para se aposentar, a pessoa precisa contribuir, pelo menos, por 15 anos, independentemente da idade. Assim, poderá ter direito a pelo menos um salário mínimo de aposentadoria.
Muitas mulheres idosas que não contribuíram para o INSS, acabam buscando apoio do BPC (Benefício de Prestação Continuada), mas que serve apenas para quem tem mais de 65 anos, não contribui para o INSS e não tem condições financeiras para isso.
Desse modo, receberá o auxílio do governo até chegar aos 70 anos e, de fato, poder se aposentar. Assim, vai evitar que passe necessidade e tenha ao menos uma renda para se sustentar nas idades mais avançadas.
Como se inscrever no INSS
Caso a mulher já tenha trabalhado com carteira assinada em determinado momento da vida dela, automaticamente já vai ter um cadastro junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social. Contudo, se não tiver feito isso, terá que fazer esse cadastro em qualquer agência próximo de casa.
Aliás, atualmente, é possível até mesmo fazer isso pela internet, no site oficial do governo federal. Lá, existe a aba do INSS e é possível fazer tudo sem precisar sair de casa.
Ainda assim, quem sentir necessidade, pode ir a uma agência específica, até mesmo para tirar algumas dúvidas importantes sobre esse assunto que gera muitas dúvidas para muitas pessoas.
Outra opção de se inscrever no INSS é através do telefone 135. Para quem não tem internet ou não está tão habituado, essa acaba se tornando uma opção das mais interessantes.
Afinal de contas, o mais importante mesmo é conseguir se apostar de forma justa, digna e sem precisar passar necessidade em uma determinada fase da vida.
Planos do INSS
Agora, podemos também contribuir para o INSS de diversas maneira. Neste caso, uma opção é recolher 20% sobre qualquer valor que esteja entre o salário mínimo e o teto do INSS, que hoje é de R$ 7.087.
Com isso, o segurado ou a segurada pode se aposentar por tempo de contribuição e vai receber um valor maior que o salário mínimo. Neste caso, no entanto, é necessário que tenha um trabalho e uma fonte de renda, mesmo que informal.
Por exemplo, se for recolher 20% do teto, terá que pagar mais de R$ 1.400 por mês. Ou seja, é uma realidade possível para poucas pessoas. Mas, pagando os 20% sobre o salário mínimo, terá uma despesa de R$ 242 mensais. Ainda assim, é um valor alto para muitas pessoas.
Por isso, muitos não conseguem pagar o INSS e ficam tanto na informalidade quanto na impossibilidade de ter algum direito de proteção de seguridade.
Há ainda a possibilidade de pagar 11% sobre o salário-mínimo e se aposentar por idade. Neste caso, vai pagar um valor de R$ 133, de acordo com o salário mínimo atual, que está em R$ 1.212 até o final de 2024. Para o ano que vem, a previsão é de que o salário mínimo fique em R$ 1.284.
E tem um plano para pessoas de baixa renda, que podem recolher 5% também sobre o valor salário-mínimo. Ou seja, R$ 66,50, o suficiente para garantir a segurança de que poderá se aposentar por tempo de serviço ou por idade.
Plano simplificado
Por fim, a dona de casa também pode contribuir com o plano simplificado, onde vai pagar a taxa em cima do valor do salário mínimo vigente no país. Assim, vai pagar 11% do valor, cerca de R$ 133, mas quando se aposentar, tanto por idade, por tanto quanto por invalidez, vai receber apenas o salário mínimo.
Contudo, também poderá, se tiver condições, de pagar mais 9% do valor, mas de forma retroativa, isto é, relativo aos anos anteriores que não contribuiu.
Assim, poderá ter uma renda ainda maior quando conseguir se aposentar no tempo determinado. E poderá garantir uma aposentaria tranquila.
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