4 dicas para melhorar a gestão do fluxo de caixa na empresa

Manter o controle financeiro de uma empresa é uma necessidade para garantir seu crescimento. Nesse sentido, o fluxo de caixa é uma ferramenta primária para a execução dessa tarefa.

Ele fornece uma visão detalhada das fontes e usos de caixa, permitindo que os gestores compreendam a saúde financeira e a liquidez da empresa. Isso gera dados e informações para uma gestão mais eficiente.

Ao analisar o fluxo de caixa, os gestores podem identificar padrões de geração e uso de caixa. Além disso, conseguem avaliar a capacidade de pagamento da empresa, identificar áreas de melhoria na eficiência do fluxo de caixa e tomar decisões estratégicas para melhorar a saúde financeira do negócio.

Assim, entender como melhorar a gestão do fluxo de caixa na empresa é essencial para o empreendedor. Continue a leitura e confira as dicas!

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O que o fluxo de caixa mostra da empresa?

Para iniciar, é primordial entender o que é o fluxo de caixa. Trata-se de um instrumento financeiro que registra todas as entradas e saídas de dinheiro de uma empresa durante determinado período.

O fluxo de caixa impacta em diversos aspectos da empresa. Entre eles, três merecem destaque.

O primeiro são as entradas de caixa, que contemplam todas as fontes de dinheiro que entram na empresa, incluindo receitas de vendas de produtos ou serviços, recebimento de pagamentos de clientes, juros recebidos, dividendos de investimentos, entre outros. A partir dessas entradas, analisa-se a capacidade de a empresa de gerar dinheiro.

O segundo, que, é claro, está diretamente relacionado ao primeiro ponto, são as saídas de caixa. Aqui, encaixam-se custos de produção, salários e benefícios dos funcionários, pagamento de fornecedores, juros e despesas operacionais. Essas saídas de caixa representam os custos e despesas necessários para a operação e manutenção do negócio.

Como você pode imaginar, o terceiro é a relação entre os dois primeiros: trata-se do saldo de caixa, o resultado das entradas e saídas de dinheiro. Ele revela se a empresa está gerando mais dinheiro do que gastando, resultando em um saldo positivo de caixa, ou se está gastando mais que gerando, indicando um saldo negativo.

O saldo de caixa reflete a liquidez da empresa e sua capacidade de cumprir obrigações financeiras, como pagar fornecedores, salários e dívidas.

Qual a periodicidade do fluxo de caixa?

Cada empresa tem necessidade própria de acompanhamento financeiro, considerando a produção e o formato de operação. Assim, as companhias podem optar por preparar o fluxo de caixa em diferentes intervalos de tempo, dependendo do nível de detalhes e da frequência com que desejam acompanhar suas operações financeiras.

Por exemplo, há empresas que fazem o acompanhamento do fluxo de caixa diariamente. Essa periodicidade é mais utilizada por organizações de pequeno porte ou que apresentam necessidades de gestão de caixa bastante pontuais.

Há também empresas que optam por fazer a gestão de fluxo de caixa semanalmente. Isso envolve consolidar as transações de caixa que ocorreram durante a semana e apresentar o saldo resultante. Essa periodicidade é útil para negócios com fluxos de caixa mais estáveis ou para gestores que desejam ter uma visão mais ampla, porém ainda detalhada, das atividades financeiras.

Grande parte das empresas acompanha o fluxo de caixa mensalmente, abarcando, em geral, aquelas de médio e grande porte. Nesse caso, as transações de caixa são consolidadas e registradas ao longo de um mês inteiro, apresentando o saldo de caixa no final do período.

Menos recorrentes, mas ainda possível, há empresas que realizam a gestão de fluxo de caixa em períodos maiores, como trimestres, semestres e, até mesmo, anualmente. Isso pode ser motivado por fatores como a complexidade das operações, a disponibilidade de recursos financeiros ou requisitos regulatórios.

É importante ressaltar que, independentemente da periodicidade escolhida, a precisão e a consistência das informações são fundamentais para a utilidade do fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira. Além disso, o fluxo de caixa não exclui a utilização de outros instrumentos de acompanhamento financeiro, sendo, inclusive, recomendada essa prática para se ter uma visão ainda mais assertiva sobre a saúde das finanças do seu negócio.

4 dicas para melhorar a gestão do fluxo de caixa

Ao compreender o que é o fluxo de caixa, como ele impacta na empresa e quais as possibilidades para colocá-lo em prática, o próximo passo está em torná-lo ainda mais eficiente. Essa eficiência, por sua vez, pode contribuir diretamente para o seu negócio ser ainda mais profissional e, é claro, você alcance melhores resultados.

Confira 4 dicas para melhorar a gestão do fluxo de caixa!

  1. Informações organizadas

Não é possível ter um fluxo de caixa transparente sem ter as informações necessárias organizadas. A forma de organização depende de cada gestão e também de como a equipe entende que se adapta melhor a ela.

O registro correto da informação, com detalhamento quando necessário, faz total diferença no “resultado” apresentado pelo fluxo de caixa. Por exemplo, se uma informação de entrada estiver alocada na categoria errada, vai gerar um dado que será analisado erroneamente depois.

  1. Dados atualizados

Além de organização, obter informações no tempo certo também é crucial. Se a empresa faz uma gestão de fluxo de caixa diária, deixar de lançar uma entrada ou saída de valores já impacta diretamente na análise.

Inclusive, tornar isso uma cultura na empresa permite que todos estejam comprometidos e entendam como sua contribuição é essencial. Vale a pena disseminar a ideia para toda a equipe e não somente com o setor financeiro.

  1. Financeiro mapeado e planejado

Já dizia um velho ditado: “para quem não sabe aonde quer ir, qualquer lugar serve”. Com a área financeira, é exatamente isso. O fluxo de caixa é um dos instrumentos que oferece visão sobre a saúde das finanças, mas ele não é o único.

Mapeamento, planejamento, execução e análise financeira precisam ser um processo constante na empresa. É esse método, essa sequência, que oportunizam ajustes, adequações e alterações nas práticas, com vistas a manter tudo em ordem e, é claro, projetar crescimento.

  1. Processos inteligentes

São os processos que geram bons resultados. Por isso, é essencial focar sua atenção em como estabelecer o passo a passo, considerando a realidade da empresa e os dados que você precisa analisar. Essa organização passa pela escolha da forma que você vai fazer o registro do fluxo de caixa.

Se a tecnologia está aí, nada melhor que usá-la a seu favor. Sistemas de ERP são uma excelente escolha para fazer a gestão de fluxo de caixa, assim como outros processos internos de maneira ágil e organizada.

Além de facilitar tudo, esses sistemas oferecem relatórios personalizados em tempo real, para poder analisar e tomar decisões estratégicas na sua empresa.

Gestão de fluxo de caixa: automatizar para agilizar

Monitorar a liquidez, fazer um planejamento financeiro eficiente e identificar problemas são apenas alguns dos ganhos que a gestão de fluxo de caixa oferece para a empresa. Ao realizá-la na periodicidade certa, ela oferece dados que dão suporte para decisões estratégicas.

Para isso, a tecnologia torna-se uma grande aliada, automatizando partes do processo, facilitando a integração e oferecendo uma visão muito mais assertiva dos números e indicadores. A Omie pode ser sua parceira nessa tarefa, com soluções que facilitam o dia a dia, otimizando seus processos financeiros e administrativos e aumentando o tempo para fazer sua empresa crescer.

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Baiana, natural da capital Salvador, Luciana Simão é uma mulher sonhadora, e seu maior desejo é virar uma escritora famosa. Desde pequena gostava de escrever e atualmente uniu sua paixão com sua profissão. É formada em letras na UNISA, já trabalhou na redação de um importante jornal do nordeste e atualmente passa a maior parte do seu dia escrevendo matérias para renomados portais, dentre eles o HPG. Para falar com a colunista, deixe um comentário aqui no portal ou pelo e-mail [email protected]
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