Huggy Wuggy quem é? Conheça 10 curiosidades do mal

Olá, querido leitor. Hoje falaremos sobre um assunto que tem aterrorizado varios pais o Huggy Wuggy. Embora o jogo não fosse voltado para crianças, era popular entre as crianças e gerou polêmica porque os personagens do jogo ameaçavam “abraçar até matar”.
No início de setembro, sete alunos de uma escola em Montevidéu, Uruguai, tentaram se cortar em diversas partes do corpo, possivelmente inspirados por um desafio que se tornou viral online e foi inspirado em “Huggy” Wuggy”. Este é um personagem de videogame que tem causado polêmica por supostamente encorajar crianças a se machucarem. O que aconteceu aumentou a consciência dos pais sobre o impacto que os jogos têm no comportamento dos seus filhos.

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A boneca faz parte do jogo de terror Poppy Playtime, lançado há um ano e está disponível para computadores e celulares. Embora seja voltado para adolescentes maiores de 14 anos, crianças menores dessa idade podem facilmente entrar no jogo.

Embora o personagem Huggy Wuggy tenha obtido sucesso nos vídeos do YouTube e TikTok, suas origens podem ser encontradas nos jogos. A personagem aparece em uma série de terror chamada Poppy Playtime, que está disponível para PC e dispositivos móveis.

O protagonista do jogo, Huggy Wuggy, é um boneco de pelúcia azul com braços longos e boca com dentes afiados. Ele mora em uma fábrica de brinquedos abandonada e quer vingança por ter ficado sozinho ali. Trechos de letras de músicas inspiradas no jogo falam de “dentes fazendo você sangrar” e “abraços até morrer”. Esta cena horrível atrai as crianças que gostam do assunto, mas também assusta muitas outras, especialmente as crianças mais novas.

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Na Espanha, os bonecos foram banidos de algumas escolas e, no Reino Unido, a polícia chegou a alertar os pais dizendo que o personagem era impróprio para crianças. No Brasil, os bonecos de pelúcia se popularizaram e são vendidos em lojas físicas e online.

Especialistas afirmam que as referências à morte nos jogos são perigosas, principalmente para crianças mais velhas, por volta dos 9 anos, que já conseguem compreender melhor conceitos relacionados ao valor da vida e à irreversibilidade da morte.

A psiquiatra Laura Viola, ex-professora de psiquiatria infantil, disse ao jornal uruguaio El Observer que as automutilação deveriam ser sempre um sinal de alerta porque muitas vezes precedem as intenções suicidas, são mais comuns a partir da adolescência e aumentam com a idade, ou seja mais velho mais chances.

Porém, Carolina Lisboa, psicóloga do programa de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), disse ao jornal digital GZH que as alterações de personalidade são resultado de muitas causas e não apenas de uma, como um jogo violento .

A maneira como as crianças se envolvem nesses jogos determinará se elas demonstram agressividade. “Alguns estudos mostram que o jogo em si não representa um risco. A forma como as crianças utilizam a tecnologia determinará o risco. Se as crianças e os adolescentes a utilizarem como lazer, poderá reduzir o sofrimento e a ansiedade”, disse a psicóloga.

No entanto, enfatizou que expressões como “dar o último suspiro” associadas aos jogos transmitem uma mensagem de trivialidade da vida, levando a uma inversão de valores.

A psicóloga Juliana Carmona Predebon, professora de psicologia da Uniritter, disse ao GZH que o risco de tais jogos serem destrutivos para as crianças é real e precisa ser considerado porque as crianças ainda estão em fase de crescimento, absorvendo cada informação e estímulo a que são expostas. . receber.

Como proteger as crianças dos desafios virais

Os pais devem avaliar se permitem que os filhos joguem e, qualquer que seja a decisão tomada, devem conversar com os filhos para que reflitam sobre a importância de valorizar a vida e agir de forma não agressiva e não ameaçando outras pessoas.

“Claro que a brincadeira não é a única variável, mas pode afetar as crianças. Elas podem sofrer de terror noturno, medo de dormir sozinha, dificuldade de concentração, choro, agressividade, alterações de comportamento, inclusive alterações no padrão alimentar”, afirma Juliana. Ela acrescentou que a proibição pode fomentar a curiosidade e a conversa é a melhor opção.

Os especialistas apontaram ainda que os jogos virtuais costumam ter espaço para bate-papo entre os usuários, e as crianças devem ser orientadas a evitar conversar com estranhos e a não divulgar seus dados pessoais. Também é aconselhável que as crianças brinquem na sala e não no quarto, com a porta fechada e sob o olhar atento dos adultos e responsáveis.

Além disso, ferramentas de controle parental podem ser utilizadas para regular quais jogos são acessados ​​e quando os jogos são jogados, entre outros recursos que oferecem que são muitos.

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Clara é estudante em Comunicação Social na UNIP (Universidade Paulista) e escreve sobre assuntos relacionados a Dicas, Eventos e Televisão. Antenada sobre o mundo dos Famosos, tem como principal hobby ouvir músicas e assistir filmes. Entre em contato com Clara deixando um comentário em uma publicação ou através do e-mail [email protected]
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