Lula vai cobrar tarifa do PIX? Tabela com tarifas de transferência e recebimentos
O PIX é um sistema de pagamento instantâneo, que surgiu no Brasil em novembro de 2020, e que rapidamente se popularizou. Isso porque, além de poder transferir dinheiro entre uma conta e outra pelo telefone celular, de qualquer lugar, também é isento de qualquer tipo de tarifa.
No entanto, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais deste ano, algumas notícias começaram a ‘pipocar’ nos grupos de WhatsApp da família e também nas redes sociais, mas sem nenhum tipo de comprovação.
Uma delas é que Lula vai começar a cobrar uma tarifa do PIX, podendo passar dos 5% do valor de cada transação. Por exemplo, se uma pessoa transferir R$ 1.000 para outra, vai pagar R$ 50 de imposto, segundo as publicações.
Entretanto, essa informação é totalmente falsa, pois, tornaria o PIX totalmente inviável para o uso das pessoas.
Antiga CPMF
Na prática, se Lula fosse taxar o PIX, ia ser algo parecido com a antiga CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), criada nos tempos de Fernando Henrique Cardoso.
Na época, todo cheque repassado ou transferência de dinheiro entre contas tinha uma taxa, que seria destinada para a Saúde.
No entanto, com o PIX, isso tornaria o produto inviável, até por já existir o TED e DOC, que também são transferências financeiras, onde os bancos cobram pequenas taxas por cada transferência.
Então, a tal tarifa do PIX não existe e também não há qualquer projeto ou sugestão sobre o assunto. Neste caso, também vale consultar reportagens de grandes portais e emissoras de TV.
Logo, se a história da tarifa do PIX fosse verdadeira, em pouco tempo os meios de comunicação estariam divulgando. Então, é algo inviável para se mandar fazer, ao menos no momento.
PIX faz sucesso
Uma das razões pra o surgimento dessas fake news é justamente o sucesso que o PIX vem fazendo. Afinal de contas, é muito mais prático, rápido e sem custo para quem faz as transações.
Assim, quem eventualmente quer desestabilizar o governo, pode criar essas notícias falsas, alarmando as pessoas e criando uma falsa sensação de que terá mais gastos daqui para a frente. No entanto, o que vai acontecer no caso do PIX é justamente ao contrário.
Nos próximos meses, novas medidas para facilitar o consumidor deverão surgir. Inclusive, já no começo deste ano novas regras de saque, aumento de limite e atualizações já surgiram.
Desta maneira, fazer cobrança de tarifa pelo uso do PIX não seria interessante. Até porque, para os bancos, também não alteraria nada, já que as tarifas, segundo as fake news, seriam para gerar impostos para o governo e não para os bancos.
Aliás, de certa forma, os bancos já estão ganhando dinheiro com o PIX, pois, esse meio de transação faz com que mais gente deixe o dinheiro aplicado em poupanças e outros fundos de renda fixa.
Consequentemente, esse rendimento também gera lucro para os bancos, que na prática também não perdem nada com o fluxo do PIX.
Então, nos últimos dois anos, esse meio de pagamento impulsionou o comércio e facilitou a vida tanto de quem compra quanto de quem vende. Desse modo, não poderá ter nenhum tipo de mudança neste cenário.
Por fim, também é importante evitar o compartilhamento dessas informações falsas pelas redes sociais, ainda mais sem ter a certeza de que é algo verdadeiro.
Desse modo, também vai contribuir para evitar a disseminação de notícias falsas, como essa que surgiu em relação à cobrança de tarifa do PIX, que está cada vez mais popularizado na sociedade brasileira desde 2020.
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