Como se escreve: 600 e 60 por extenso
A Língua Portuguesa é considerada uma das mais difíceis do mundo, e desperta muitas dúvidas. Isso porque podem existir várias condições e regras para palavras que aparentemente são iguais, como no caso do uso correto dos porquês ou do mas e mais.
A história da Língua Portuguesa
Oitava língua mais falada do mundo, a Língua Portuguesa originou-se o Latim vulgar. Que por sua vez, era o latim usando por pessoas comuns e menos afortunadas. Além do Latim, a Língua Portuguesa somou-se a diversas outras, em diferentes períodos.
Desde o seu surgimento até os dias de hoje, a nossa língua passou por 5 períodos:
- Período Pré-românico: Idioma trazido pelos soldados romanos, o latim vulgar.
- Período Românico: Línguas que surgiram da mistura do latim comum com o latim vulgar trazido pelos romanos. Delas originaram-se o francês, espanhol, italiano, sardo, provençal, rético, franco-provençal, dálmata e romeno.
- Galego-português: Idioma da Galiza, onde hoje é a Espanha.
- Português Arcaico: Idioma usado no século XIII e em parte do século XVI. Nessa época a gramática da Língua Portuguesa já era estudada.
- Português Moderno: A língua que usamos hoje, no Brasil e nos demais países que usam a Língua Portuguesa.
Aliás, além de nós, conheça os países que compartilham a Língua Portuguesa:
- Portugal
- Cabo Verde
- Angola
- Moçambique
- Guiné Bissau
- Portugal
- Alguns países da África
- Alguns países da América
- Macau (China)
- Goa (Índia)
Foram aproximadamente 4 anos até que a Língua Portuguesa chegar ao Brasil, no entanto, é importante ressaltar que o idioma que usamos hoje, nem de longe é igual ao inicial.
Em todos os lugares que a língua passou, sofreu adaptações, até mesmo aqui, onde juntou-se com o idioma indígena e dos negros.
No ano de 1990 foi assinado o Acordo Ortográfico, um acordo que visava unificar as regras ortográficas para todos os países que possuem a Língua Portuguesa como idioma pessoa. Fazem parte do acordo: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A gramática
A primeira gramática de Língua Portuguesa foi publicada em 1536, por Fernão de Oliveira, chamada de Gramática de Linguagem Portuguesa. Em seguida foi lançada a Gramática de Língua Portuguesa de João de Barros, em 1540.
A gramática tem o intuito de padronizar uma língua, além de definir regras, seguidas principalmente pelo Português Padrão.
Diferente do português coloquial, que é usado em momentos de descontração, principalmente na fala, fazendo uso de gírias e diversas variações linguísticas referentes a local onde mora, idade, nível de escolaridade e outros. O português padrão, chamado também de gramática normativa, é a língua que usamos em momentos de mais seriedade, como em uma entrevista de entrevista de emprego, na redação do Enem ou mesmo em uma conversa com que exige uma postura diferente.
Na gramática normativa não há espaço para variações.
Algumas regras podem demorar mais do outras para serem memorizadas, e isso é normal.
Escrever por extenso
Escrever os números por extenso significa reescrever a mesma palavra, porém, ao invés de usar letras, usamos números.
Veja abaixo exemplos de número escritos por extenso:
- 20: Vinte
- 15: Quinze
- 2: Dois
- 3: Três
- 50: Cinquenta
- 500: Quinhentos
- 400: Quatrocentos
É possível que um dos números que causem mais dúvida no momento de escrever, são palavras com “s, ss ou c, ou ç”, isso porque possuem um mesmo som e podem confundir. Nesse caso, o ideia seria compreender um pouco as regras para o uso dessas letras nas palavras.
Diferenças entre S, SS, Ç e C
Verifique algumas dicas para não errar mais:
- Ç e SS não são, em hipótese alguma, usados no início das palavras.
- O C só possui som de “s” quando acompanhado de e ou i (ce, ci).
- Entre vogais, usa-se o ss, do contrário a palavra ficará com som de “z”. Exemplo: Osso.
- Se antes da vogal houver uma consoante usamos apenas um “s”. Exemplo: Farsa.
- Para sufixos de naturalidade usamos somente um “s”. Exemplo: Pará – paraense.
- Palavras de origem indígena, africana e árabe usam”ç”. Exemplo: Paiçandu
- Em substantivos que derivam do verbo ter e torcer, utiliza-se o ç. Exemplo: Manter – Manutenção.
- Todos os vocábulos terminados em to ou tor devem ser escritos com ç. Exemplo: Canto – Canção.
- Nas palavras que derivam de verbos terminados em “nder”, “ndir”, “erter” e “ertir” usa-se o s. Exemplo: Confundir – Confusão.
- Já nos substantivos terminados em “gredir”, “mitir”, “ceder” e “cutir” usa-se o ss. Exemplo: Discutir – discussão.
Como se escreve 600 e 60 por extenso
Um dica para o primeiro número, o 600 é pensar em quantos números “100” foram esse número (Seis centos ou seis vezes o número cem).
Logo, o número 600 quanto escrito por extenso fica seiscentos.
No caso do segundo número, podemos aplicar duas das regras citadas no parágrafo acima.
A primeira regra que podemos utilizar é que nenhuma palavra inicia com ss ou com ç. Sendo assim, já sabemos que a palavra começa com s.
A segunda regra utilizável é que entre duas vogais, utilizamos dois ss, para evitar que a palavra fique com som de “z”.
Sendo assim, podemos concluir que 60 por extenso é sessenta.
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