Fim da Guerra em 2024? Como está a Guerra entre Rússia e Ucrânia
A Guerra da Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro de 2024, quando a Rússia invadiu o país vizinho sob o pretexto de ‘desnazificar’ os ucranianos. Segundo a Rússia, a Ucrânia mantém células nazistas e usa seu território para tentar colocar em risco a integridade dos russos.
Além disso, com a invasão, a Rússia, destruiu várias cidades na Ucrânia a e assumiu o controle de várias regiões, especialmente no leste do país. Desta maneira, a Ucrânia também começou a se defender e, ao menos, impediu que a Rússia invadisse a capital Kiev.
A guerra vai acabar em 2024?
Entretanto, ainda não há nenhuma perspectiva real de que o conflito vá acabar agora. Isso porque os dois lados estão longe de um acordo.
A Rússia quer negociar, mas não aceita devolver o território que conquistou, o equivalente a um quinto da área total da Ucrânia. Por outro lado, os ucranianos também não aceitam ceder o território perdido para os russos.
Portanto, o conflito continua e, quando se esperavam um roteiro mais simples, com um final em poucas semanas, se estendeu por todo 2024 e não tem a mínima ideia de quando terá fim.
Inclusive, ainda no início da guerra, alguns especialistas chegaram a dizer que o conflito poderia durar anos.
Nesta última semana, inclusive, tanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyi, quanto o presidente russo, Vladimir Putin, disseram que queriam uma negociação, mas não aceitam ceder os territórios em questão.
Os russos alegam que as áreas tomadas são compostas por maioria de etnia russa e que eles sofreriam perseguição dos ucranianos. Por sua vez, a Ucrânia alega que a Rússia quer dominar o território deles e anexar ao país, como aconteceu nos tempos da antiga União Soviética.
Conflito gerou imigração em massa
A guerra que começou com a invasão da Rússia à Ucrânia em fevereiro gerou uma fuga em massa do país.
Assim, milhões de ucranianos deixaram suas casas, suas escolas, suas vidas e fugiram para outros lugares, principalmente na vizinha Polônia, que até montou um ponto de triagem na fronteira para receber esses ucranianos.
Aliás, até mesmo o Brasil já recebeu alguns imigrantes ucranianos, que agora estão vivendo por aqui, ao menos até a situação se estabilizar por lá e eles poderem voltar para suas terras de origem.
Afinal de contas, todo mundo quer mesmo é ficar no lugar em que nasceu, onde se identifica culturalmente e socialmente.
Então, por pior que esteja a situação da Ucrânia hoje, é possível que eles queiram voltar para lá um dia, afinal, é onde nasceram e cresceram e se identificam.
Baixas da Rússia e risco nuclear
Agora, um fato é que a Rússia não esperava tanta dificuldade assim no território ucraniano durante este conflito. Por isso, a guerra também vem se arrastando tanto nos últimos meses.
Tudo porque a Ucrânia também vem sendo ‘turbinada’ pelos Estados Unidos e pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), um grupo de países ocidentais, criado após a Segunda Guerra Mundial, e ao qual a Ucrânia também gostaria de entrar.
No entanto, essa possível entrada da Ucrânia na Otan é outro motivo pelo qual a Rússia vem atacando o país, tudo por um suposto risco ao seu próprio território.
A Rússia, não esperava tantas baixas em seu exército e já convocou novos reservistas para lutar na Ucrânia nos últimos meses. Durante esse período todo, a Rússia perdeu muitos soldados e até abandonou algumas regiões que já havia dominado, por uma série de razões.
Guerra nuclear
Todavia, o que o mundo mais se preocupa é com o risco de uma possível guerra nuclear. Isso porque a Rússia, ao lado dos Estados Unidos, possui o maior arsenal nuclear do mundo.
E alguns líderes do governo, como o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, já disse que, se a Rússia sentir o seu território ameaçado, poderá usar esses recursos nucleares.
Além disso, ainda existe a possibilidade de usar as chamas armas táticas, também nucleares, mas com menor poder de destruição. Ainda assim, seria uma grande tragédia.
E, em eventual ataque nuclear russo, haveria o revide de todos os países da Otan, com os Estados Unidos também fazendo ataques nucleares à Rússia, o que seria uma verdadeira hecatombe.
Colocando em risco a existência de todo o hemisfério norte e até mesmo a existência de toda a humanidade, já que o mundo globalizado depende um do outro.
Então, um conflito nuclear seria o pior desfecho possível para essa dura e sangrenta guerra na Ucrânia, sofrida desde fevereiro de 2024.
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