Alistamento Militar Feminino 2024: Inscrições
Caro Leitor, as mulheres são isentas do Alistamento Militar obrigatório, conforme a Constituição, por tal motivo o assunto não é muito comentado.
Mas podem servir voluntariamente no Exército, Marinha ou Aeronáutica. A quantidade de vagas oferecidas é menor quando comparado ao número de vagas para o sexo masculino.
Inscrições para o Alistamento Militar Feminino 2024
Para as mulheres que desejam ingressar dentro das Forças Armadas existem duas formas para o Alistamento Militar: Por intermédio de concurso público ou por voluntariado, porém se quiser seguir carreira, deverá prestar concurso público.
Para informações dos editais que serão futuramente lançados entre no site:
Requisitos para mulheres ingressar para carreira Militar
- Prestar concurso público
- 1,55 m de altura
- Brasileiro nato, para Oficiais
- Brasileiro Nato ou Naturalizado, para Praças
- Não pode ser casado ou ter dependente, para EsPCEx/ESA
- Conferir idade mínima conforme cada edital e cargo
Como é a carreira militar feminina
As mulheres recebem as mesmas orientações básicas que os homens. É importante saber, antes do Alistamento Militar, que as funções e os cargos são iguais nas Forças Armadas. Assim, recebendo também a mesma remuneração.
Mulheres na Aeronáutica
Caro Leitor, as mulheres só puderam fazer o Alistamento Militar Femino na Aeronáutica a partir de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, quando quatro enfermeiras integraram a equipe.
Atualmente existem diversas formas de Alistamento Feminino na Aeronáutica, sendo elas:
- Concurso EPCAR: que equivale ao Ensino Médio regular, na Escola preparatória de Cadetes do Ar
- Concurso AFA: para Academia da Força Aérea, setor que cuida da logística da organização e da parte administrativa.
- Concurso EEAR: Escola de Especialistas da Aeronáutica, se tiver diploma de nível superior nas profissões existentes no edital.
Mulheres no Exército Brasileiro
A primeira mulher a ingressar no exército brasileiro foi Maria Quitéria de Jesus, da Bahia, em 1823.
Ela se disfarçou de homem – chamado Soldado Medeiros – para se juntar ao exército lutando pela independência do Brasil. Algumas semanas depois, sua verdadeira identidade foi revelada.
No entanto, Maria Quitéria foi autorizada a continuar servindo no exército, sua importância na batalha devido à sua destreza com as armas e seu comportamento na batalha.
No entanto, foi somente durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, que as mulheres puderam fazer o Alistamento Militar Feminino oficialmente nas forças armadas brasileiras.
Foi quando 73 enfermeiras foram enviadas para o campo de batalha, das quais 67 eram enfermeiras hospitalares e 6 eram especialistas em transporte aéreo.
Os membros do serviço se ofereceram para a missão e serviram em quatro hospitais do Exército dos EUA. Elas foram as primeiras a servir nas Forças Armadas brasileiras. Formas de ingressar no Exército Brasileiro:
Mulheres na ESA
Fazer o concurso da ESA é uma das possíveis portas de entrada para mulheres no exército brasileiro. No entanto, uma vez aprovadas, os candidatas serão encaminhados para a Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), pois a ESA só aceita homens.
Para entrar no concurso da ESA na área geral, que tem vagas separadas para homens e mulheres, os candidatos devem ter ensino médio completo, ter entre 17 e 24 anos e ter pelo menos 1,55 m de altura.
No campo geral, as mulheres alistadas no serviço militar podem optar por ingressar nos seguintes setores: tipografia, intendência, manutenção de comunicações, aviação e material bélico.
Dentro do Exército, ainda não são autorizadas a ir para a área de combate e de armas, como a infantaria, artilharia, cavalaria, também não podendo escolher as áreas de Engenharia e Comunicação.
Há também as vagas sem distinção de sexo, são as vagas gerais, na área da Saúde e de Música, havendo apenas a limitação de idade, sendo de 17 até os 26 anos.
Carreira das mulheres na Marinha brasileira
A participação feminina na Marinha começou em 1980, quando o Almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, Secretário de Estado da Marinha, propôs a criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM).
O CAFRM é composto pelo Corpo Auxiliar de Mulheres Oficiais (QAFO) e pelo Corpo Auxiliar de Mulheres Soldados (QAFP).
Tais formações foram extintas em 1997, quando as mulheres foram autorizadas a ingressar em divisões que já existiam nos homens, ou seja, passaram a integrar o efetivo regular da Marinha.
Existem várias possibilidades de entrada das mulheres da Marinha:
- Escola Naval (EN);
- Corpo Auxiliar de Praças (CAP);
- Quadro Complementar de Intendentes (QC-IM);
- Quadro Técnico (QT);
- Corpo de Saúde da Marinha – Quadro de Médicos (CSM-MD);
- Corpo de Saúde da Marinha – Quadro de Cirurgiões-Dentistas (CSM-CD);
- Corpo de Saúde da Marinha – Quadro de Apoio à Saúde (CSM-S);
- Corpo de Engenheiros da Marinha (CEM);
- Quadro de Capelães Navais (CAPNAV);
- Serviço Militar Voluntário para Oficiais temporários (SMV-OF); e
- Serviço Militar Voluntário para Praças Temporários (SMV-PR).
Desde desse ano de 2024, as mulheres poderão fazer o Alistamento Militar Feminino no Colégio Naval e na Escola de Aprendizes Brasileiros.
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