Como resolver problema de antena parabólica afetada pelo 5G

Você provavelmente deve ter escutado algo sobre o fato do 5G afetar a antena parabólica, sendo essa uma mudança no sinal e nos modelos delas. Os modelos maiores vão perder espaço e os menores vão começar a tomar conta das casas.

Mas não se preocupe, este será um processo gradativo, e o Governo federal vai ajudar a resolver este problema. Continue lendo abaixo e saiba como resolver problema de antena parabólica que vai ser afetada pelo 5G.

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Antes, entenda o que é o 5G

O 5G é o próximo passo evolutivo na banda larga sem fio. Sua missão é aumentar drasticamente o potencial das redes atuais, conhecidas como 4G, para elevar a banda larga móvel a um padrão muito alto de velocidade de conexão e usuários simultâneos.

Em suma, as redes 5G prometem aos futuros usuários uma cobertura mais ampla e eficiente, maior transferência de dados e um número significativamente maior de conexões simultâneas.

As redes Gen 4 atualmente em uso em algumas partes do Brasil são capazes de fornecer uma velocidade média de conexão de cerca de 33 Mbps. Estima-se que o 5G será capaz de aumentar as velocidades em 50 a 100 vezes, até 10 Gbps.

O que vai ser possível com a rede 5G?

Em 2014, a GSMA, organização internacional com mais de 1.200 operadoras de rádio, internet e telefonia móvel, desenvolveu padrões para orientar o processo de implementação de redes 5G. Entre esses critérios, podemos destacar:

  • A rede 5G deve consumir até 90% de menos energia que as redes 4G atuais
  • Os tempos de conexão entre os aparelhos móveis devem ser inferiores a 5 ms, face à latência de 30 ms das redes 4G
  • O número de aparelhos conectados por área devem ser 50 a 100 vezes maior que os da atualidade
  • Deverá ser realizado aumentos na duração da bateria de dispositivos rádio receptores

Quando a infraestrutura de rede 5G é instalada, o menor consumo de energia pode reduzir os custos futuros e, ao mesmo tempo, torná-la mais ecológica.

A redução da latência, por sua vez, permitirá a comunicação entre os carros autônomos, possibilitando o desenvolvimento de sistemas de segurança para prevenção de acidentes automobilísticos, além de cirurgias remotas por meio de robôs.

O aumento do número de dispositivos conectados em cada região expandirá muito a tendência global da Internet das Coisas.

Sistemas de iluminação pública e residencial, smartphones, relógios inteligentes, eletrodomésticos, dispositivos de monitoramento, sensores de ocupação, monitores de frequência cardíaca, centros de segurança, balcões de supermercado ou estacionamento, caixas de supermercado, sensores climáticos e muitos outros dispositivos poderão se conectar uns aos outros por Use redes móveis de quinta geração.

Com isso, haverá muitas possibilidades para residências, ruas, hospitais, comércios e indústrias, tornando-se mais inteligentes e conectados.

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Onde já existe operações do 5G

Veja abaixo os países que já estão operando com as redes 5G:

  • Estados unidos
  • Coreia do Sul
  • China
  • Suíça
  • Reino Unido
  • Espanha

O Japão divide atenção da rede 5G com a organização dos Jogos Olímpicos desde 2020. O 5G ainda está em sua infância e enfrenta vários problemas de implementação e qualidade de sinal, mesmo em países desenvolvidos; sem mencionar que esses planos são proibitivamente caros e fora do alcance da maioria das pessoas.

Levará muito tempo para que essa tecnologia se torne mais popular. O Brasil, por outro lado, deve demorar um pouco para conseguir o 5G.

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Como resolver problema de antena parabólica

Para conseguir resolver o problema de antena parabólica afetada pelo 5G, as pessoas podem contar com o Governo Federal, que vai arcar com a adaptação para as famílias de baixa renda que fazem parte do CadÚnico.

O governo federal pagará por esse retrofit para famílias de baixa renda pertencentes ao Cadastro Único. E quem não pertence a esse grupo tem que pagar entre 400 reais e 800 reais por um novo equipamento que pode ser chamado de nova antena parabólica.

Essa assistência faz parte do programa Siga Antenado, determinado pela Anatel. O programa tem um site explicando a todos o que será alterado e como funcionará o processo de mudança.

Ele também fornece informações para aqueles que recebem assistência do governo sobre como continuar a receber tal assistência.

A Entidade Administradora de Alcance (EAF) da Anatel oferece um programa de distribuição gratuita de novas antenas parabólicas digitais, conversores e cabos. Para ser um deles, você deve atender aos seguintes critérios:

  • Estar inscrito no CadÚnico
  • Possuir uma antena parabólica tradicional, devidamente instalada e conectada na TV

Atualmente, as antenas parabólicas operam na banda C, ou 3,5 GHz, explica o diretor e consultor da Anatel Moisés Queiroz Moreira.

Especialistas apontam que o 5G usará as mesmas frequências. “Quando [5G] está ligado, qualquer pessoa com uma antena parabólica terá interferência”, observou Moreira.

O prazo estabelecido pelo governo federal para que as transmissões parabólicas deixem de funcionar é de 18 meses a partir de quarta-feira. Segundo especialistas, a Open TV migra para a banda Ku para evitar danos ao serviço.

No Brasil, 27% dos domicílios tinham antenas parabólicas instaladas em 2019, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Natural de Recife/PE, Guilherme Sabioni é redator profissional há mais de 10 anos e escreve por paixão. Formado em Letras pela UNIFCV, adora viajar pelo Brasil e é jogador de poker recreativo. Está sempre por dentro das principais notícias e acontecimentos do país para produzir um conteúdo de extrema qualidade e sempre atualizado. Comente em uma publicação para entrar em contato com o colunista ou envie um e-mail para [email protected]
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