Refugiados no Brasil 2024: Dificuldades e Acolhimento
Forçado a deixar tudo para trás e tentar a vida em outro lugar. Essa é a situação de um recorde de 82,4 milhões de refugiados no Brasil, de acordo com dados do relatório de Tendências Globais do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Hoje você poderá conhecer mais sobre as dificuldades dos refugiados no Brasil 2024, e como funciona o acolhimento dessas pessoas. Acompanhe abaixo!
O que é um Refugiado?
Não por simpatia, não por pena, não porque o Brasil é um país que valoriza a caridade e a fraternidade, mas porque são sujeitos de direito internacional com direitos e garantias que devem ser respeitados e cumpridos. Só assim poderemos falar sobre a eficácia da inclusão.
A humanidade passou a prestar mais atenção aos refugiados a partir da década de 1950, e acontecimentos importantes na primeira metade do século XX, como as duas guerras mundiais e a Guerra Civil Russa, resultaram no êxodo em massa de pessoas fugindo da violência causada por esses refugiados. Conflitos.
Por enquanto, os especialistas entendem que a situação nunca foi tão grave. O conceito de refugiado se consolidou no século XX, embora, como veremos, já existiam conceitos sobre o assunto e ações para enfrentá-lo desde a antiguidade.
As questões dos refugiados são atualmente monitoradas pelo ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
A agência monitora questões de refugiados internacionalmente e recomenda ações para protegê-los em tais situações.
Porém, antes de se aprofundar no assunto, é preciso entender o que é um refugiado, e para isso podemos utilizar as definições dadas pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional nas convenções elaboradas para tratar do assunto.
Refugiados são pessoas que são obrigadas a fugir de um país devido à violência ou perseguição causada por guerra ou perseguição imposta por grupos internos ou até mesmo pelo próprio país.
Portanto, se a violência ou as violações dos direitos humanos em um país, por qualquer motivo, forçam as pessoas a fugir de suas casas, elas se tornam pessoas refugiadas.
Motivos do refúgio
Existem os refugiados de guerras, pessoas que saem de suas cidades porque nelas há uma guerra, com bombardeios e invasão de soldados.
Existem os refugiados políticos, pessoas que fogem de seu país de origem por repressão política, situação que normalmente acontece em ditaduras. Existem os refugiados climáticos, pessoas que fogem de sua terra natal por ela sofrer a ação de eventos naturais climáticos.
Existem também os refugiados que deixam seus países de origem por crises sociais e econômicas que provocam colapsos no modo de vida, chegando ao ponto de faltar comida e insumos básicos, além de aumentar consideravelmente o nível da violência local.
Refugiados no Brasil 2024
Apesar de ser o maior e mais populoso país da América do Sul, o Brasil tem um fluxo de refugiados relativamente pequeno em comparação com outros países.
Por exemplo, quando analisamos a intensificação da imigração venezuelana desde 2018, principalmente no estado de Roraima, notamos que, comparado a outros países vizinhos, o Brasil recebeu cerca de 455 mil venezuelanos naquele ano, menos que Peru (506 mil) e Colômbia (1,1 milhão). )).
A crise dos refugiados surgiu e ainda decorre de um grande número de migrantes, principalmente de ascendência síria, que migraram para a Europa em grande escala pelo Mar Mediterrâneo de forma instável e em barcos inseguros.
Isso produziu um forte e rápido crescimento populacional nas regiões próximas ao oceano e, posteriormente, no resto do continente, levando à exclusão de europeus com base na retórica xenófoba e daqueles que alegavam que os imigrantes estavam roubando os empregos dos cidadãos.
Acolhimento de Refugiados no Brasil
O Brasil recebeu 126.102 pedidos de reconhecimento da condição de refugiado entre 2011 e 2017, segundo o Conselho Nacional de Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça.
Os Refugiados são considerados pessoas que deixaram seu país de origem devido a perseguição por motivos de raça, religião, pertencimento a um determinado grupo social ou filiação política.
Nesse caso, o estado do Paraná é um dos principais destinos das chegadas ao Brasil. Segundo levantamento do Conare, 8% dos 5.134 refugiados brasileiros em situação normal (registrados ativamente) vivem em cidades do terceiro estado mais populoso do Paraná.
Somente permitindo que eles desempenhem um papel de liderança em sua própria história, os refugiados no Brasil podem realmente reconstruir suas vidas em outro país.
Não por simpatia ou simpatia, não porque o Brasil seja um país que valoriza a caridade e a fraternidade, mas porque o Brasil está sujeito ao direito internacional com direitos e garantias que devem ser respeitados e cumpridos. Só assim poderemos falar sobre a eficácia da inclusão.
Dificuldades dos Refugiados no Brasil
Você já parou para pensar nas dificuldades dos Refugiados no Brasil 2024? veja abaixo algumas delas:
Renda
A geração de renda foi a principal preocupação expressa pelos participantes, sugerindo que as barreiras linguísticas e as dificuldades em identificar habilidades, experiência anterior ou qualificação acadêmica dificultam o trabalho dos refugiados no Brasil e criam dependência de programas de assistência financeira para compra de alimentos e projetos básicos de vida.
Há um grande número de pessoas trabalhando na informalidade e, em casos extremos, há pessoas coletando dinheiro na rua ou relatos de indivíduos usando o sexo como mecanismo de sobrevivência.
Violência ou riscos na comunidade
A insegurança e a violência na comunidade foram a segunda maior preocupação dos refugiados consultados. Um terço dos refugiados que participaram da consulta relataram ter sofrido violência por familiares enquanto estavam no Brasil.
Muitas vezes, as moradias para refugiados estão localizadas em áreas marginalizadas e remotas ou onde operam gangues ou outros grupos criminosos, aumentando o risco de insegurança.
Acesso à moradia, água, saneamento e higiene
Em termos de acesso à habitação, água, saneamento e higiene, um número considerável de refugiados referiu que os seus rendimentos eram insuficientes para pagar a renda, o que resultou em dificuldades em encontrar habitação adequada, levando alguns inquiridos a recorrerem ao emprego de rua ou espontâneo, por vezes sem água ou eletricidade.
Outros refugiados falaram de condições precárias em alguns espaços habitacionais e casas particulares, com imóveis de aluguel muitas vezes superlotados, levando a um maior risco de despejo.
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