Segundo o Banco Central, os jovens são o público que mais utiliza o Pix
Recentemente, o Banco Central (BC) divulgou o Relatório de Economia Bancária de 2023, e nele um dos dados que mais chamou a atenção foi o de que o público jovem é aquele que teve uma maior adoção do Pix, o sistema de transferências instantâneas e sem custo lançado em 2020.
O relatório apresentado ainda aponta que, conforme aumenta a faixa etária, menor é a adesão à nova ferramenta. Ainda assim, o BC destacou que o Pix tem tido um papel fundamental na inserção da população tupiniquim na utilização de alternativas de transferências digitais.
Segundo o Banco Central, com a crescente popularização da ferramenta, também tem sido observada uma substituição acelerada de outras alternativas de transferências, como o TED. No entanto, a instituição relata que o sistema de transferência instantânea é bem mais utilizado para valores baixos.
Desde o seu lançamento, com certa frequência têm sido apresentados dados que corroboram a adesão da população brasileira ao Pix. E hoje a ferramenta é aceita em uma parcela significativa dos estabelecimentos, tanto físicos quanto digitais, ao ponto de companhias do exterior mas que atuam no país também aceitarem este meio de pagamento, já que rapidamente estas empresas entenderam que a opção é uma das favoritas do brasileiro.
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Adesão por região
De acordo com o Relatório de Economia Bancária de 2023, a região Norte foi aquela que teve uma maior aderência ao Pix, mesmo que nesta localização também ocorra o maior índice de indivíduos sem acesso aos instrumentos. Enquanto isso, a região Sul foi aquela que teve o menor uso percentual da ferramenta. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste foi onde se observou a maior substituição de outras alternativas de transferências pelo Pix.
O relatório ainda destaca que estados como Piauí, Alagoas, Maranhão, Acre e Paraíba, cerca da metade da população adulta ainda não utilizou a ferramenta. Mas vale lembrar, que estes dados são referentes ao ano passado.
Apesar desses números, o Banco Central aponta que a ferramenta foi muito bem aceita pela população tupiniquim, já que em pouco mais de um ano desde o seu lançamento, aproximadamente 61% dos adultos brasileiros já haviam cadastrado ao menos uma chave Pix. Além disso, pelo menos 100 milhões de indivíduos já haviam realizado um pagamento utilizando a ferramenta, e mais de 1,4 bilhão de transações foram realizadas por mês. Ao passo que uma maioria esmagadora dessas transferências, cerca de 72%, foram realizadas entre pessoas físicas.
O BC ainda revela em seu relatório que dos 120 milhões de indivíduos que não faziam uso do TED antes do lançamento do Pix, ao menos 36 milhões começaram a utilizar somente a ferramenta de transferência instantânea, enquanto isso, outros 13 milhões passaram a fazer uso de ambos.
Números referentes deste ano impressionam
Como dito anteriormente, com certa frequência o BC divulga dados referentes à sua ferramenta de transferência instantânea, e segundo a instituição, em julho deste ano, mais de 478 milhões de chaves Pix haviam sido registradas, sendo que 95% desse montante representavam pessoas físicas. Com isso, fica claro que já existem mais chaves que registros pessoais no Brasil. No dia 5 agosto, por exemplo, o BC registrou aproximadamente 90 transações utilizando a ferramenta, onde foram transacionados R$ 53,1 bilhões – o recorde histórico do sistema de pagamentos instantâneo.
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