Tabela Periódica Atualizada 2024 Completa
A tabela periódica é uma ferramenta fundamental para a química, permitindo a organização dos elementos químicos com base em suas propriedades físicas e químicas. A tabela periódica atualizada em 2024 é composta por 118 elementos, sendo os mais recentes elementos sintéticos, que foram adicionados à tabela nos últimos anos.
Esse item é organizado em linhas horizontais chamadas períodos e colunas verticais chamadas grupos. Os elementos são organizados em ordem crescente de número atômico, que é o número de prótons encontrados em um átomo de um elemento específico. Cada elemento tem um símbolo químico que é uma abreviação de uma ou duas letras usadas para identificar o elemento.
Os elementos da tabela periódica são divididos em três categorias:
- Metais;
- Não-metais;
- Metaloides.
Os metais ocupam a maior parte da tabela localizados na esquerda e no centro da tabela. Eles tendem a ser sólidos em temperatura ambiente, com exceção do mercúrio que é líquido. Geralmente bons condutores de calor e eletricidade, são dúcteis (podem ser moldados em fios) e maleáveis (podem ser moldados em folhas finas).
Os não-metais estão localizados na parte superior direita da tabela e incluem elementos como o hidrogênio, o carbono, o oxigênio, o nitrogênio e o flúor. Eles tendem a ser frágeis maus condutores de calor e eletricidade, e geralmente não são dúcteis ou maleáveis, eles são mais propensos a formar compostos do que os metais.
Os metaloides (também chamados de semimetais) estão localizados na borda da linha que separa os metais dos não-metais na tabela periódica. Eles possuem propriedades intermediárias entre os metais e os não-metais, podendo ter características de ambos.
Outros mais da tabela periódica
A tabela periódica também é dividida em blocos que indicam a subcamada de elétrons mais externa de cada elemento. Os blocos são designados pelas letras s, p, d e f. Os elementos do bloco s estão na primeira coluna da tabela periódica, seguidos pelos elementos do bloco p na segunda coluna, seguidos pelos elementos do bloco d na terceira coluna e os elementos do bloco f na quarta coluna.
Um dos aspectos mais importantes da tabela periódica é o número atômico dos elementos, que aumenta gradualmente da esquerda para a direita na tabela. O número atômico determina as propriedades químicas de um elemento, como a sua capacidade de formar ligações químicas com outros elementos e a sua reatividade.
Outro aspecto importante da tabela periódica é a sua capacidade de prever as propriedades químicas de elementos que ainda não foram descobertos. A tabela periódica é organizada em grupos de elementos com propriedades semelhantes, permitindo aos cientistas prever as propriedades químicas de elementos ainda desconhecidos.
Novidades na tabela
A tabela periódica é constantemente atualizada com novos elementos sendo adicionados periodicamente. Os elementos sintéticos (ou seja, aqueles que foram criados em laboratório) também fazem parte. Elementos sintéticos são elementos químicos que não ocorrem naturalmente na Terra e são produzidos artificialmente em laboratórios através de reações nucleares.
Eles são também conhecidos como elementos artificiais ou transurânicos, e foram adicionados à tabela periódica nos últimos anos. Os elementos sintéticos são produzidos por meio de reações nucleares em aceleradores de partículas, que aceleram núcleos de átomos para que possam colidir com outros núcleos e fundir-se, criando novos elementos.
Os elementos sintéticos geralmente têm uma vida útil muito curta se desintegrando rapidamente em elementos mais estáveis através da emissão de partículas radioativas.
O primeiro elemento sintético a ser produzido foi o tecnécio, em 1937, por meio de um experimento que envolveu a irradiação de molibdênio com nêutrons. O tecnécio é usado em medicina nuclear, principalmente em exames de imagem, devido à sua propriedade de emitir radiação gama.
Outros sintéticos
Outros elementos sintéticos foram produzidos ao longo dos anos, incluindo o plutônio, o amerício, o cúrio, o berquélio, o califórnio, o einstênio, o férmio, o mendelévio, o nobélio, o rádio e o seabórgio.
O plutônio por exemplo foi sintetizado pela primeira vez em 1940 por Glenn T. Seaborg e seus colegas, através da irradiação de urânio com nêutrons em um reator nuclear. O plutônio é um elemento altamente radioativo e é usado principalmente em armas nucleares e como combustível em reatores nucleares.
O seabórgio que recebeu o nome em homenagem a Glenn T. Seaborg, foi sintetizado pela primeira vez em 1974 por uma equipe de cientistas alemães no Instituto de Pesquisa Nuclear de Darmstadt, na Alemanha. É um elemento extremamente instável e altamente radioativo, com uma vida útil muito curta.
Os elementos sintéticos são importantes para a pesquisa científica, pois permitem o estudo de propriedades nucleares e físicas que não podem ser observadas em elementos naturais. Eles também têm aplicações práticas em campos como medicina nuclear, energia nuclear e tecnologia de materiais.
No entanto a produção de elementos sintéticos é um processo complexo e caro, e os elementos sintéticos têm aplicações limitadas devido à sua instabilidade e curta vida útil. Além disso a produção de elementos sintéticos pode ser perigosa, pois os elementos produzidos podem ser altamente radioativos e podem representar um risco para a saúde humana e para o meio ambiente.
Por esse motivo a produção e o manuseio de elementos sintéticos são estritamente regulamentados e requerem uma cuidadosa supervisão e monitoramento.
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