Consultar Dívida do FIES 2024: Extrato financeiro e acordo
O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) é um programa do governo federal financeiro voltado para o financiamento do ensino superior para pessoas que não têm condições de bancar os estudos.
Neste caso, o Fies se torna uma importante ferramenta de inclusão social. No entanto, após formado, precisa pagar o governo, com juros baixos, mas se não fizer o nome vai para a restrição, ou seja, poderá não ter acesso a outros créditos.
Por isso, é importante sempre quitar as dívidas com o Fies e, melhor ainda, pagar em dia para não ter problemas jurídicos futuros.
Como consultar o saldo devedor do Fies
Agora, se está em débito com o Fies, pode acompanhar o débito pelo próprio site da Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil. E também pode consultar pelo aplicativo do Banco do Brasil, outro banco responsável pelo programa.
Desta maneira, poderá também tentar fazer um acordo com o governo, que eventualmente cria programas para parcelamento da dívida e até mesmo abatimento do valor total.
Por exemplo, neste ano, chegou a anunciar a criação de um abatimento de 90% no valor total da dívida do Fies. Inclusive para quem vai pagar parcelado.
Desta maneira, quem tinha uma dívida de R$ 50 mil, por exemplo, passou a ter dívida de R$ 5.000 e podendo parcelar em até dez vezes.
É importante manter o pagamento em dia
No caso do Fies, quando o aluno se formar, ele ainda tem um ano para começar a pagar. Isso geralmente é o tempo suficiente para conseguir um emprego em sua área de atuação ou até mesmo em outra área.
Além disso, o cenário ideal é pagar em dia, para evitar juros e problemas com o governo federal. Inclusive, em um eventual processo, poderá até mesmo penhorar algum bem que estiver no nome daquela pessoa. Então, vale a pena manter em dia.
Agora, veja o que diz o portal do MEC (Ministério da Educação) sobre o Fies, que já existem há mais de 20 anos no Brasil.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos.
Assim, com avaliação positiva Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e ofertados por instituições de educação superior não gratuitas aderentes ao programa.
A partir de 2018, o FIES possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.
O financiado começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos diminuam consideravelmente.
Importância do ensino universitário
Agora, quem quer fazer uma faculdade e não tem dinheiro para pagar o curso, buscar auxílio no Fies é uma opção. Além disso, é importante ter um cadastro no site Gov.br. Caso não tenha, poderá fazer para ter o acesso ao sistema do Fies.
Assim, se a pessoa se enquadrar nos critérios governo, vai conseguir estudar sem precisar encarar uma mensalidade alta naquele momento.
No entanto, também tem que ter feito a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Isso é obrigatório e, se não tiver, não poderá se inscrever no Fies.
Mas a renda familiar também é importante na hora de o governo definir os critérios para receber a bolsa do Fies. Neste caso, não vale apenas renda do estudante, mas sim a renda de toda a família da casa.
Por isso, se alguém em casa tiver rendimento melhor, provavelmente o estudante não vai conseguir ter acesso ao programa de financiamento estudantil.
O cálculo da renda familiar mensal bruta per capita, é feita com base na soma da renda bruta de todos os membros do grupo familiar, dividida pelo número total de pessoas pertencentes ao referido grupo familiar, diz o governo federal em seu site oficial.
Por fim, o estudante tem apenas que ter em mente que, após formado, ele vai ter que devolver aquele dinheiro para o governo, mesmo com parcelas menores, mas pagando em mais tempo.
Na prática, o estudante universitário contrai uma dívida que, muitas vezes, não consegue pagar.
E o governo, que disponibiliza o crédito, muitas vezes concede o desconto e o parcelamento do débito, sendo que é muitas vezes a única maneira de conseguir reaver ao menos uma parte do dinheiro.
Até porque esse valor, quando entra na conta do governo, serve para financiar o estudo de outros universitários. E o retorno que o país tem com isso é através de mão de obra qualificada.
Consequentemente, com mais gente formada e capacitada no mercado, mais o governo vai ter condições de ter um país mais avançado e mais competitivo no cenário internacional.
Aliás, os países mais ricos do mundo, justamente, são os que mais apostam no ensino universitário.
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